Gálatas
A carta aos Gálatas é um grito de liberdade! Paulo, o autor, está furioso porque alguns cristãos da Galácia estão sendo levados a acreditar que precisam seguir as leis judaicas, como a circuncisão, para serem realmente salvos. Paulo argumenta com paixão que a salvação vem unicamente pela fé em Jesus Cristo, e não pelas obras da lei.
Ele começa defendendo sua autoridade como apóstolo, mostrando que seu chamado veio diretamente de Deus e não de homens. Paulo relembra sua própria experiência de conversão e como ele foi comissionado para pregar aos gentios, ou seja, aos não-judeus.
O ponto central da carta é a justificação pela fé. Paulo usa exemplos do Antigo Testamento, como Abraão, para mostrar que Deus sempre justificou as pessoas pela fé, e não pelas obras. Ele explica que a lei foi dada para mostrar o pecado e nos levar a Cristo, que cumpriu toda a lei por nós. Agora, em Cristo, somos todos filhos de Deus pela fé.
Paulo adverte os gálatas a não se deixarem enganar por falsos mestres que querem escravizá-los novamente à lei. Ele os exorta a viverem no Espírito, produzindo os frutos do Espírito, como amor, alegria, paz, paciência, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. A verdadeira liberdade cristã não é libertinagem, mas sim viver uma vida transformada pelo Espírito Santo. No final, Paulo enfatiza que o que importa é ser uma nova criação em Cristo, e não a circuncisão ou a falta dela. Ele conclui com uma bênção e um pedido de que não o perturbem mais, pois ele carrega as marcas de Jesus em seu corpo.